Sunday, October 28, 2007

Show Roupa Nova e um momento "bunda mole"

Muito bom o show do Roupa Nova, "Acústico 2" na última quinta-feira. É, aquela banda dos anos 80, praticamente uma fábrica de hits para novelas, odiada por pseudo-intelectuais e outras pragas. Pois bem, mesmo o show sendo um convite para um momento romântico, eu consegui a façanha de ir sozinho, sendo um dos únicos no recinto nessa condição. Será que esse fato merece alguma análise particular? :)

Para minha sorte, a produção do show começou primando pela pontualidade, já que os caras entraram no palco às 21:12 (o horário marcado era 21:00). Depois disso, 2h de muita qualidade técnica, simpátia e boas músicas. Normalmente, eu não sou muito favorável a introdução de participações especiais através da utilização de vídeos, mas admito que o RN faz isso com bastante destreza (fato esse que já ocorria no "Acústico"). Dentre os convidados, eu destacaria o Pedro Mariano (o irmão bom :) e a Marjorie Estiano (apesar de não ter achado boa a escolha da música). Eu tinha a impressão que o show seria bem inferior, porque, teoricamente, a melhor parte do repertorio está no primeiro acústico. Mas, além das principais serem novamente tocadas, ainda havia muito material a ser explorado. Novamente eles utilizaram um um grupo de cordas e um cara que se desdobrava para fazer o "sopro"...

Tá, mas e o momento "bunda mole"?
Bom, certa vez, estava eu no Rio de Janeiro, em plena Barra da Tijuca (a Disney no meio da guerra civil) e fui com meus colegas de uma certa operadora italiana almoçar em uma pizzaria. Comentário necessário sobre a situação: todo o grupo era formado por engenheiros, todos homens e alguns italianos oriundos da matriz da empresa. Pois bem, estávamos todos sentados na parte externa do restaurante e em um dado momento, entrei no recinto para ir ao banheiro. Quando estou voltando para a minha mesa, encontro sentado, com alguns amigos, o Feghali (teclado, violão e vocais) do RN. Bom, eu olhei meio deslumbrado mas acabei passando reto e voltando para meus colegas de trabalho. Mas durante uns 20 min que ainda permanecemos na pizzaria, fiquei em uma "disputa mental" (talvez superego x id? he he he) pensando se devia ou não entrar e conversar com ele. Pedir um autógrafo parecia quase uma heresia. A questão é que ele parecia um cara bastante simpático e que provavelmente não se incomodaria com uma pequena tietagem, possivelmente uma leve perturbação em um almoço com amigos. O problema era comigo, pois como eu teria esse comportamento frente aos meus "colegas engenheiros"? Como seria possível que eu, no meu "auto-suposto lugar intelectual", gostasse de RN a ponto de pedir um autógrafo para um integrante da banda?

Definitivamente um momento "bunda mole"... E estou e espero continuar em uma luta constante para evitá-los...

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